The Balbord 1x02 - A Chegada

terça-feira, 2 de junho de 2009


“Atenção, esse artigo é repleto de spoilers, mas dessa vez acredito que você não irá se importar, tendo em vista que absolutamente nada aconteceu no episódio, portanto, não precisa pular 99,9% do texto”.



Pequena frase de minha review passada:
...“espero ser surpreendido no próximo episódio”, porque torço sim para morder a língua e não me envergonho de depois dizer que estava equivocado e que a determinada série é realmente boa.

E não foi dessa vez que fui surpreendido e não será dessa vez que morderei minha língua. Novamente
The Balbord nos apresenta uma trama vazia, repleto de diálogos sonolentos, na tentativa de criar um suspense que não atraí absolutamente nada quem está acompanhando, na verdade, o excesso desse tipo de coisas subentendidas no episódio, torna-se seu maior inimigo, fazendo-o se arrastar e arrastar, terminando como começou, ou seja, frio.

Todo episódio no mínimo precisa ter algum atrativo, algo que valha a pena. Diversos episódios de diversas séries são ruins, mas uma coisinha no mesmo, é capaz de fazer com que os 42 minutos na frente do computador/televisão não tenha sido em vão, valendo também para seriados virtuais. Acontece que esse tipo de coisa ocorre quando muitas vezes a série já ganhou seu espectador e por ter uma temporada longa, é de praxe dar uma enrolada no que conhecemos como
“episódios lingüiças” e eu mesmo gosto de vários episódios assim, descompromissados que sirvam apenas para distração.

Agora, quando uma série recém estreou e está no seu segundo episódio, obviamente ela não vai jogar tudo para o espectador logo de cara, porém seu principal atrativo já deve ser apresentado, coisas que em um episódio já poderia ter acontecido, enrolar em dois, talvez três, ou sabe-se lá quantos o autor pretender, não é um bom negócio, principalmente quando os personagens são tão chatos, que nem que revele algo bombástico, é capaz de atrair o interesse da gente.

Por exemplo, se autor realmente pretende manter um suspense desnecessário, que ao menos apresente um plot bom, que envolva quem está assistindo, no mais tardar, podendo até recorrer para as clássicas festas jovens que todo seriado teen tem. É clichê, eu sei, mas a maioria das vezes funciona, tornando o episódio pelo menos interessante.

Mas nada disso aconteceu, A CHEGADA (
Que burro, dá zero pra mim, pois ao meu entendimento, o episódio em si não justifica o título dado), segundo episódio da novata The Balbord, não apresentou nada de novo em relação ao seu piloto, a não ser a tentativa do autor em corrigir alguns erros do anterior.

Não sei realmente e não posso afirmar que ele tenha seguido as dicas apresentadas na parte negativa da critica passada, mas ao longo do episódio, torna-se gritante, repetitivo e didático o tanto que a protagonista dá um fora em Dick, afirmando diversas vezes que eles nem se conhecem direito para justificar a síndrome de carrapato que se apossou no coitado.

Na verdade causa até estranheza essa reação da garota, quando há poucos minutos estava praticamente derretida nos braços do rapaz, e de repente a vemos explodir com o mesmo, sem que ao menos o roteiro se preocupasse em mostrar alguma reação sobre isso.
Ex:
Cena 01 – Quarto da Alice. Alice: Sai do meu quarto agora... Nem sei o que você está fazendo aqui, eu te conheci hoje... Nem sei quem é você direito.

Dick: Acalma-se Alice... Não quis te assustar, me desculpe.

Alice: Anda logo Dick Sanders... Não quero mais você aqui. Se minha mãe te pegar aqui eu estou totalmente encrencada.

Não poderia muito bem ter começado mostrando ambos abraçados e pensativa, Alice se afastasse e aí sim, explodisse com ele? Talvez justificasse mais o cair em si dela, tendo em vista que essa reação já deveria ter acontecido quando ele pula em seu quarto (!) e diz que a observaria dormir
, mas pelo contrário, ela até o trata bem, sem esboçar reação estranha alguma e termina o piloto com um giro de 360 graus, mostrando ambos se abraçando.

Mas esse tipo de coisa até pode soar como algo louvável, caso tenha realmente sido da intenção do autor corrigir os erros do episódio passado, porém, deve-se ficar atento para não cair em algo brusco. Às vezes é até bom continuar com o planejamento inicial mesmo que seja absurdo e aos poucos ir moldando para o lado certo, do que de um episódio para outro fazer com que os personagens mudem de atitudes, se contradizendo, o que não foi pouco visto aqui.

Bom, não preciso sequer fazer um resumo geral sobre o que aconteceu no episódio, já que enfatizei mais de uma vez, que nada aconteceu, então vamos direto aos PP e PN.

Pontos Positivos:

Se realmente o autor ouviu as criticas e tentou corrigir, embora o episódio em si não tenha sido bom, isso vale como um ponto positivo.

Pontos Negativos:

Sendo repetitivo, o vazio do episódio, o excesso de diálogos repetitivos.

A apresentação do irmão de Dick, Seth, que não passa de uma cópia do mesmo, tão chato quanto, dizendo melhor, parece realmente o mesmo personagem.


A contradição entre um episódio e outro. No piloto Lucy aparece para Alice dizendo que no aniversário de 18 anos da garota, ela saberá de tudo, que ela mesma contará.
Já nesse segundo episódio, repare no seguinte diálogo:
Lucy: Você não pode ficar nesse clima de romance com ela e se ela não for um de nós? Como vai ser?

Dick: Ela é um de nós, eu sei, eu posso sentir.

Lucy: Não sei por que tenta certeza. Não vejo isso nela... Você esta dando bobeira...

Se ela não tem tanta certeza que Alice é um deles, por que diabos então foi aparecer para a menina, dizendo que tudo seria relevado em seu 18º aniversário? Haveria motivos para isso? E se Lucy aparenta ter uma visão diferente, lê mentes, prevê o futuro, ou sei lá o que, obviamente não iria questionar e sim ter certeza acerca dessas cosias. A não ser que a intenção da frase seja que ela não vê em Alice, o interesse que Dick vê nela, porém isso não teria sentido algum, já que seria normal a garota ainda sem saber de sua origem, não ter o instinto necessário, até deixando para aflorar em seu aniversário de 18 aninhos realmente.

Sumiço de personagens do piloto que apenas aparecem como figurantes nesses. E nem estou dando importância para eles, já que não gostei da apresentação dos mesmos, mas qual o motivo de terem uma importância significativa no piloto então e aparecerem apenas cochichando no outro? É por isso que falo bastante da escolha de atores, dá para imaginar Chad Murray se sujeitando a não aparecer e Miley Cyrus apenas sorrindo para a câmera?


Como disse na crítica passada, iria dar uma chance para The Balbord acompanhando o segundo episódio e fiz. Porém, não sei se irei continuar daqui, verdade seja dita que a série não precisa ser primordial logo no primeiro e segundo episódio e que poderia muito bem engrenar do 5º para cima, mas tendo em vista que absolutamente nada tenha me fisgado e talvez isso influencie minhas futuras reviews sobre a série, acho por bem parar por aqui, do que ficar apenas criticando, criticando e criticando.

Todavia, todo caso, o espaço fica aberto para quem quiser continuar, quem saiba me instigue a continuar a lendo?

Atenção: Novo membro no blog, o que abre a possibilidade de termos atualizações com mais freqüências. Seu nome será revelado na sua estréia, o que nem é segredo se você olhar na parte de “comentaristas”.
Atenção 2: Ainda há vagas para colaboradores, sobe a barrinha e veja no final da review de RooM, o que é preciso fazer. Atenção 3: O Top 5 Piores e Melhores Pilotos que eu já li, ainda vai sair.





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